Na minha primeira visita à emergência com meu filho eu me peguei refletindo sobre esse assunto ao observar os lanchinhos que os pais estavam oferecendo para seus filhos enquanto aguardavam atendimento.

Logo que cheguei na recepção, vi uma linda menina com cerca de três anos com um  pacote de salgadinho na mão. Aparentemente ela estava com alguma gripe ou resfriado, pois tossia muito.

Quando sentei na cadeira da recepção, vi ao lado um garotinho com uns dois anos e meio tomando um achocolatado famoso que já vem prontinho e é uma delícia de tão docinho. Ele também apresentava uma tosse com secreção e aparentava estar acima do peso.

Não pude deixar de perceber ainda uma mãe que estava oferecendo para seu bebê de menos de seis meses uma papinha pronta de marca também muito famosa que vem em lindos potinhos de vidro, aqueles que são muito reutilizados para fazer lembrancinhas.

Após passar pela triagem, resolvi dar uma volta na área externa do hospital para distrair meu filho, foi quando vi a cena que mais me assustou: duas crianças comendo um lanche completo do Mc Donalds (não pude deixar de revelar essa marca) enquanto pareciam aguardar o resultado dos exames laboratoriais de um dos irmãos.

Gente, confesso que fiquei assustada com essas cenas e ao mesmo tempo preocupada com o futuro das nossas crianças. Fiquei imaginando: se quando estão doentes e no hospital elas comem todas essas porcarias imagina quando estão em sua rotina normal?

Minha intenção aqui não é julgar as escolhas desses pais, pois sei que por trás de cada atitude existe uma história, mas quero refletir com você sobre o quanto levamos a sério uma alimentação adequada para nossos bebês e crianças.

Definitivamente, nós não podemos aceitar que alimentos industrializados, cheios de sódio, açúcar, conservantes e gorduras saturadas sejam ingeridos por nossos filhos rotineiramente. Afinal de contas, não queremos criar crianças obesas, doentes, apáticas, com dificuldades de aprendizagem e retardo no desenvolvimento.

Como mãe sei que não é fácil implantar uma rotina de alimentação saudável para nossos filhos. Mas quando conseguimos estabelecê-la como uma prática de toda família fica muito mais fácil. Finalizo essas reflexões com a frase de Hipócrates: “Que seu remédio seja seu alimento, e que seu alimento seja

Nos vemos no próximo texto ou vídeo.

Grande abraço,
Lu Pimentel